Wellington relatou à imprensa que
está escondido na fazenda de um empresário que conheceu durante acampamento dos
atos golpistas em 8 de janeiro e considera ser "alvo de perseguição"
O cearense Wellington Macedo de
Souza é um dos acusados de participar da tentativa de explosão de um
caminhão-tanque próximo ao Aeroporto de Brasília
Foragido há quatro meses, o blogueiro cearense Wellington Macedo de Souza, de 47 anos,
acusado de atuar na tentativa de ataque a bomba em caminhão com combustível no
aeroporto de Brasília, afirmou que está escondido na propriedade de um
empresário bolsonarista. Ele acrescentou que não vai se entregar à
polícia e que se considera “alvo de
perseguição do Judiciário”.
Wellington já foi assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, entre
fevereiro e outubro de 2019
O crime ocorreu no ano passado, quando três homens participaram da tentativa de
colocar uma bomba em um caminhão nas proximidades do Aeroporto Internacional de
Brasília. Os outros dois envolvidos na tentativa do ataque se entregaram à
Polícia. No entanto, Wellington continua solto.
Macedo estava em prisão domiciliar e, após retirar de forma ilegal a
tornozeleira eletrônica, foi considerado foragido. O jornalista cearense teve a
identidade revelada em janeiro deste ano e pediu dinheiro pelas redes sociais
com o objetivo de se esconder da polícia quando já estava foragido.
Em outubro, ele teve a prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) por incitar e financiar os atos antidemocráticos no dia 7 de
setembro de 2021. Contudo, o ministro do STF determinou a soltura do
jornalista, após reconhecer que não havia mais justificativa para a manutenção
da detenção, tendo em vista que a data da ação já havia passado. Moraes
então determinou a Wellington o cumprimento de prisão domiciliar com o uso de
tornozeleira eletrônica, o que contribuiu para a identificação de Macedo no
acampamento golpista.
Wellington participou ativamente nos ataques contra o prédio da Polícia Federal
em Brasília, no dia 12 de dezembro de 2022, no qual bolsonaristas tentaram
invadir o prédio da PF e atearam fogo em veículos.
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