Documento do Ministério Público aponta que a facção estaria
presente nos estados de Alagoas, Goiás,
Rio de Janeiro e Pernambuco
Forró do Gago, no bairro Cajazeiras, onde ocorreu chacina em
27 de janeiro de 2018
Organização criminosa oriunda do Ceará, que surgiu em 2012,
teria expandido sua atuação para outros quatro estados brasileiros: Alagoas,
Goiás, Rio de Janeiro e Pernambuco. A informação foi obtida
por meio de uma sentença da Vara de Delitos de Organizações criminosas
relacionada à chacina do Forró do Gago, também conhecida como chacina das
Cajazeiras, que deixou 14 pessoas mortas, no dia 27 de janeiro de 2018.
O documento explica que o grupo surgiu por meio de uma torcida organizada e
passou a envolver-se com o tráfico de drogas, que foi uma alternativa para o
financiamento do grupo. A facção era uma gangue de bairro e tornou-se uma
facção criminosa atuante no Ceará.
O grupo é identificado por números 745,
que corresponde a cada letra do alfabeto. Após atuar no tráfico de drogas,
a organização criminosa tentou ampliar as atividades ilícitas para não chamar a
atenção dos órgãos de segurança e ter acesso ao dinheiro lavado.
De acordo com o documento, a facção foi
criada dentro da CPPL 1, presídio localizado em Itaitinga, e teria
aproximadamente 25 mil integrantes, 21 lideranças e um faturamento de R$ 5
milhões. Os criminosos estariam presentes em 90 cidades nos quatro estados.
Essas informações fazem parte da sentença de envolvidos na chacina do Forró do
Gago, ação que foi articulada pela facção criminosa.
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