sábado, 6 de maio de 2023

Ceará - 12 açudes no Estado têm só até 10% de volume

Dados são do Portal Hidrológico do Ceará, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), levantados neste sábado

Açude do Cedro, em Quixadá

Faltando menos de um mês para o fim da quadra chuvosa no Ceará, o Estado registra que 12 açudes só atingiram um percentual de até 10% de volume. Dados são do Portal Hidrológico do Ceará, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), levantados na tarde deste sábado, 6.
Até o período analisado, a Unidade federativa acumulava 50.8% de total de aporte hídrico — considerando todos os reservatórios acompanhados pelo monitoramento hidrológico. Chuvas intensas já tinham feito o Ceará ultrapassar a marca de 40% de volume no fim de abril último, marco que é o primeiro desde 2013.
Conforme dados do boletim da Fundação Cearense, atualmente 65 reservatórios estão sangrando no Estado e 17 estão com promessa de verter, registrando níveis acima de 90%. No entanto, o estado têm 10 açudes que acumulam volumes inferiores a 30% apenas.
Dentre eles, 12 seguem em situação mais preocupante. Isso porque eles apresentam percentuais de volume que chegam até somente 10%. Os reservatórios que se encontram nessa situação são:

Bonito, em Ipu (10,28%)

Favela, em Tauá (3,43%)

Trici, em Tauá (5,38%)

Várzea do Boi, em Tauá (6,39%)

Cedro, em Quixadá (2,11%)

Monsenhor Tabosa, em Monsenhor Tabosa (10,56%)

Salão, em Canindé (0.31%)

Sousa, em Canindé (0.8%)

Madeiro, em Pereiro (2,64%)

Potiretama, em Potiretama (9, 93%)

Pompeu Sobrinho, em Choró (4.7%)

Barra Velha, em Independência (8,35%)

Açudes apresentam essa condição faltando menos de um mês para o fim da quadra chuvosa, que se estende até o próximo dia 31. Geralmente, após esse período as chuvas tendem a perder a intensidade.
No geral, contudo, o Ceará começou este mês de maio atingindo a média histórica da quadra chuvosa inteira. Somente entre 1º de fevereiro e 1º de maio, foram 600,7 milímetros (mm) registrados. Índice representa 1,2% da média para os quatro meses, conforme dados da Funceme. 

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