Pasta de Minas e Energia verificou que a medida pode reduzir o consumo, já que houve crescimento de minigeração distribuída
Torre de energia elétrica na zona
norte de São Paulo
O governo federal ainda
não descartou a volta neste ano do horário de verão, que foi suspenso em 2019.
Segundo o MME (Ministério de Minas e Energia), do ponto de vista técnico, a
pasta conduz análises sobre a pertinência ou não da adoção da medida.
Até 2019, o horário de verão começava em outubro, com adiantamento dos relógios
em uma hora, e terminava em fevereiro, com o atraso de uma hora. O objetivo era
aproveitar o maior período de luz natural durante a época mais quente do ano,
entre a primavera e o verão, para reduzir o consumo de energia elétrica no
horário de pico.
Após a eleição do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a
fazer uma enquete pelas redes sociais sobre a volta do horário de verão, e a
maioria das pessoas que participaram era a favor.
Histórico - A mudança de horário
ocorria entre os meses de outubro e fevereiro, quando os relógios eram
adiantados em uma hora pelo horário de Brasília, para aproveitar o maior período
de luz natural.
No entanto, como nos últimos anos houve mudanças no hábito de consumo de
energia da população, deslocando o maior consumo diário de energia para o
período da tarde, o horário de verão deixou de produzir os resultados para os
quais essa política pública havia sido formulada e foi suspenso, segundo o
governo na época.
Ao assumir o governo, em 2016, o ex-presidente Michel Temer já estudava
suspender a medida. Em dezembro de 2017, Temer assinou um decreto reduzindo em
duas semanas o horário de verão em 2018.
Mas foi o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019, que acabou com o
adiantamento dos relógios, com o argumento de que o setor elétrico não tinha
mais resultados com a mudança devido ao novo padrão de consumo de energia e os
avanços tecnológicos.
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