sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Pasta de Minas e Energia - Horário de verão neste ano ainda não está descartado

Pasta de Minas e Energia verificou que a medida pode reduzir o consumo, já que houve crescimento de minigeração distribuída

Torre de energia elétrica na zona norte de São Paulo

O governo federal ainda não descartou a volta neste ano do horário de verão, que foi suspenso em 2019. Segundo o MME (Ministério de Minas e Energia), do ponto de vista técnico, a pasta conduz análises sobre a pertinência ou não da adoção da medida.
Até 2019, o horário de verão começava em outubro, com adiantamento dos relógios em uma hora, e terminava em fevereiro, com o atraso de uma hora. O objetivo era aproveitar o maior período de luz natural durante a época mais quente do ano, entre a primavera e o verão, para reduzir o consumo de energia elétrica no horário de pico.
Após a eleição do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a fazer uma enquete pelas redes sociais sobre a volta do horário de verão, e a maioria das pessoas que participaram era a favor.

Histórico - A mudança de horário ocorria entre os meses de outubro e fevereiro, quando os relógios eram adiantados em uma hora pelo horário de Brasília, para aproveitar o maior período de luz natural.
No entanto, como nos últimos anos houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o maior consumo diário de energia para o período da tarde, o horário de verão deixou de produzir os resultados para os quais essa política pública havia sido formulada e foi suspenso, segundo o governo na época.
Ao assumir o governo, em 2016, o ex-presidente Michel Temer já estudava suspender a medida. Em dezembro de 2017, Temer assinou um decreto reduzindo em duas semanas o horário de verão em 2018.
Mas foi o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019, que acabou com o adiantamento dos relógios, com o argumento de que o setor elétrico não tinha mais resultados com a mudança devido ao novo padrão de consumo de energia e os avanços tecnológicos.

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