Prisão preventiva contra Marcola foi revogada, mas ele segue
cumprindo pena de 338 anos
Marcola foi transferido para penitenciária do Distrito
Federal em janeiro
Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder
da facção PCC, teve alvará de soltura concedido
pela Justiça em um processo de homicídio contra um policial. Ele permanecerá
preso, no entanto, por outras condenações.
Marcola foi acusado de homicídio contra o policial militar Nelson Pinto e
tentativa de homicídio contra o também PM Marcelo Henrique dos Santos Moraes.
Os dois agentes foram baleados em maio de 2006, em um atentado atribuído ao
PCC. Marcola teve a prisão preventiva decretada em setembro de 2006.
Como não foi realizado julgamento até o momento e nem há data para que se realize,
os desembargadores entenderam que Marcola está sofrendo 'constrangimento
ilegal' e revogaram a prisão preventiva. Outro réu do caso já tinha obtido o
benefício.
O Ministério Público de São Paulo alega que o PCC ordenou ataques contras
policiais e agentes públicos, além de ataques contra fóruns e delegacias, em
retaliação à transferência de presos.
Marcola segue preso - Apesar da prisão
preventiva revogada, Marcola permanece cumprindo pena na Penitenciária Federal
de Brasília. Ele foi condenado a 338 anos de prisão por crimes de roubo,
homicídios, formação de quadrilha, associação ao tráfico de drogas e
organização criminosa.
Ele estava detido na penitenciária federal de Porto Velho (RO) e foi
transferido para Brasília em janeiro, após a descoberta de um possível plano de
fuga.
A defesa de Marcos afirma até hoje que ele nunca integrou o PCC, não
liderou nenhuma célula de organização criminosa e não deu ordem para matar
autoridades, policiais ou agentes públicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário