O réu estava na delegacia por envolvimento com tráfico de drogas,
quando tomou a arma do policial e efetuou disparos contra ele
O suspeito foi detido 37 dias após matar o agente civil
O agente era lotado no município de Tauá, no Sertão dos
Inhamuns
O homem que matou um
escrivão da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) dentro da Delegacia de Tauá em 2021
foi condenado nesta quinta-feira (9) a 30 anos de prisão em regime fechado. Antônio Josivan Lopes Silva havia sido
detido por tráfico de drogas, quando roubou a arma do policial e disparou tiros
contra o rosto da vítima.
O caso ocorreu em 30 de abril de 2021. A vítima foi o escrivão Aluízio Alves de Lima Amorim, que era
lotado em Tauá. A condenação foi dada pelo Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal
da Comarca de Tauá, que acatou a tese do Ministério Público do Estado do Ceará
(MPCE).
Conforme a acusação do MP, o réu "cometeu o crime com o objetivo de se
esquivar da autuação de flagrante". Antes de ser preso por tráfico, ele já
possuía antecedentes criminais.
RELEMBRE O CRIME - Josivan e um comparsa
haviam sido levados à Delegacia de Tauá após envolvimento em uma ocorrência de
venda de entorpecentes no município de Pedra Branca, distante 89 km.
Durante os procedimentos, o escrivão Aloísio Alves Lima Amorim, de 60 anos,
teve a própria arma tomada por Antônio Josivan Lopes Silva, à época com 30
anos. Mesmo algemado, o homem disparou contra a vítima por volta das 2h da
madrugada do dia 30 de abril de 2021 e fugiu na sequência.
Houve troca de tiros com policiais, e o comparsa foi recapturado, mas
Josivan ficou foragido por 37 dias. Ele foi preso em São Paulo e transferido
para o Ceará no dia 11 de junho daquele ano.
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