Um administrador de casas de aluguel teria sido assassinado por expulsar a acusada de um imóvel, segundo as investigações
Julgamento foi realizado no Fórum Clóvis Bevilaqua
Delania de Souza Barroso, apontada como uma chefe de uma
facção criminosa cearense na qual ela é conhecida como 'Feiticeira', foi condenada a 20 anos e 7 meses de prisão, no Fórum Clóvis Beviláqua,
em Fortaleza, por mandar matar um homem que a expulsou de uma casa alugada. O
julgamento ocorreu na tarde desta sexta-feira (10).
O júri popular condenou a acusada a 16 anos de prisão por homicídio duplamente
qualificado (por motivo torpe e mediante
recurso que dificultou a defesa da vítima) e a mais 4 anos e 7 meses de
reclusão, pelo crime de integrar organização criminosa. Delania deve cumprir a pena em regime inicialmente fechado.
COMO ACONTECEU O CRIME - Conforme a Sentença de
Pronúncia da 1ª Vara do Júri de Fortaleza - que decidiu levar a ré a júri
popular em outubro de 2022 - 'Feiticeira' foi denunciada pelo MPCE por mandar
matar Paulo Jorge de Oliveira Freitas, em Fortaleza, no dia 9 de maio de 2020.
'Feiticeira' é apontada pela Polícia como a "Geral das Caixinhas" de
uma facção criminosa de origem cearense, cargo com a função de cobrar e
administrar o recebimento de recursos para comprar armas e munições.
Paulo Jorge, que administrava uma vila de casas para uma mulher, foi
assassinado a tiros, dentro da sua residência, por homens que ainda não foram
identificados pela Polícia. Testemunhas apontaram que a vítima era ameaçada de
morte desde que cobrou um aluguel de 'Feiticeira' e a expulsou de um dos
imóveis que administrava.
SEGUNDA CONDENAÇÃO EM 2023 - Delania de Souza Barroso já havia sido condenada na Justiça Estadual por
integrar uma facção criminosa, neste ano. 'Feiticeira' foi sentenciada pela
Vara de Delitos de Organizações Criminosas a 5 anos e 7 meses de reclusão, em
maio último.
Entretanto, a chefe da facção cearense foi absolvida da acusação de
participar de um ataque com explosivos ao viaduto da BR-020, em Caucaia, na
Região Metropolitana de Fortaleza, por falta de provas.
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