segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Homem preso no Ceará comemorou ataque a PMs nas redes sociais

Renato Freitas Silva negou envolvimento na ocorrência que deixou seis policiais feridos e disse que achava que se tratavam de faccionados rivais

Prisão foi efetuada por policiais da Draco

O homem preso no último sábado (17), suspeito de integrar organização criminosa no bairro Cristo Redentor, em Fortaleza, comemorou nas redes sociais o ataque que resultou em seis policiais militares baleados nos bairros Barra do Ceará e no Jardim Guanabara durante a madrugada daquele dia. Renato Freitas Silva, de 24 anos, foi preso pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Conforme o auto de Prisão em Flagrante (APF), ele fez uma publicação em sua conta no Instagram em que dizia: “Passou foi mal, correu chega o pé batia na bunda, seus alma sebosa”.
A postagem ainda continha símbolos que faziam referência à facção criminosa Comando Vermelho (CV). Em depoimento, Renato negou envolvimento no ataque e disse que comemorou apenas porque achava que as vítimas eram integrantes da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE) da comunidade da Colônia, no bairro Barra do Ceará.
Ele disse não saber que, na verdade, tratavam-se de policiais militares. Renato também afirmou que não é integrante do CV, mas que, no passado, já “simpatizou” com a facção. O celular dele foi apreendido e deve ter os dados extraídos pela Polícia Civil para que novas provas contra ele ou outras pessoas sejam encontradas. A conta no Instagram de Renato tinha como foto de perfil uma imagem de Fábio de Almeida Maia, o “Biu”, homem apontado como um dos chefes do CV no Grande Pirambu e que foi morto no último dia 31 de janeiro em uma operação policial no Rio de Janeiro (RJ). Renato disse ter colocado a foto porque era amigo de Fábio.
Os policiais civis afirmaram que foram faccionados do CV que realizaram o ataque contra os PMs. Também afirmaram que uma das linhas de investigação da morte do soldado Bruno Lopes Marques aponta que o crime foi determinado por chefes da facção. Quatro dos PMs baleados no sábado já tiveram alta. Os outros dois foram submetidos a cirurgia e seguem internados.

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