As buscas pelos homens iniciaram na última quarta-feira após eles escaparem de um presídio de segurança máxima
Além de 500 agentes estaduais e federais, as buscas também
contam com helicópteros, drones e outros
As autoridades
identificaram que o último sinal de celular obtido com os detentos, que fugiram
de um presídio de segurança máxima, foi registrado no sábado (17). Agentes de
segurança envolvidos na ação de recaptura dos homens acreditam que eles seguem
na região de Riacho Grande, zona rural de Mossoró, que faz divisa com o Ceará.
Conforme as investigações, os celulares teriam ficado sem bateria. Rogério
Mendonça e Deibson Nascimento invadiram uma casa em Riacho Grande, jantaram,
levaram dois aparelhos, comida e água.
Além de roubarem pertences do local invadido, os suspeitos também pediram para
entrar em redes sociais e viram as notícias sobre a fuga.
A casa ocupada pelos homens fica a cerca de três quilômetros da penitenciária
de segurança máxima que eles fugiram na última quarta-feira (14).
Além de mais de 500 homens das polícias estaduais e federais, a operação conta
ainda com helicópteros, drones, cães farejadores e equipamentos apropriados
para buscas deste tipo.
Essa é a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal
desde a criação em 2006.
Quem são os criminosos - Os detentos que fugiram
foram identificados como Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, e Rogério da Silva
Mendonça, 35 anos. Ambos são naturais do Acre, e respondem por crimes como
roubo, tráfico de drogas, organização criminosa e homicídio.
Eles são membros do alto escalão de uma facção criminosa de origem carioca,
tendo atuação nacional e internacional.
Deibson Cabral, também conhecido como "Tatu" ou
"Deisinho", está ligado em 34 processos na Justiça do Acre. Ele
responde por crimes como formação de quadrilha, tráfico de drogas e roubo e já
foi condenado a 33 anos de prisão.
Já Rogério da Silva, o "Martelo", responde processos pelos crimes
de homicídio qualificado, roubo e violência doméstica. Ele foi condenado a 74
anos de prisão, respondendo a mais de 50 processos, e tem uma suástica (símbolo
do nazismo) tatuada na mão.
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