Um soldado da Polícia Militar foi assassinado a tiros e um PM da Reserva Remunerada foi agredido por criminosos dentro da sua casa
Bruno Lopes ingressou na PMCE em 2017
Um policial militar
assassinado e outro PM agredido, a poucos metros de distância e em um curto
intervalo de tempo de diferença, em Fortaleza. A proximidade dos crimes
levantou muitas suspeitas e rumores. A Polícia Civil do Ceará (PCCE) investiga
se há relação entre os dois casos, como também qual a motivação e a autoria das
ações criminosas.
O soldado da Polícia Militar do Ceará (PMCE) Bruno Lopes Marques, de 27 anos,
foi assassinado a tiros, no bairro Carlito Pamplona, enquanto estava de folga
em um bar, na noite da última segunda-feira (12).
Poucas horas depois, criminosos invadiram a residência de um policial militar
da Reserva Remunerada, no bairro Pirambu, e o agrediram. A PMCE afirmou, em
nota, que "quatro homens teriam agredido o militar por suposto
envolvimento do neto dele com grupo criminoso. Os suspeitos teriam ameaçado o
neto da vítima de morte".
A Polícia Civil investiga a possibilidade dos crimes contra os policiais terem
relação com a morte do chefe de uma facção carioca, Fábio de Almeida Maia, o
'Biu', em uma operação policial no Rio de Janeiro, no último dia 31 de janeiro.
Uma fonte do Ministério Público do Ceará (MPCE) que investiga organizações
criminosas contou que uma camisa com o rosto de 'Biu' foi encontrada no local
do crime.
No dia seguinte à morte, a organização criminosa ameaçou comerciantes e
moradores do Pirambu e adjacências, para não abrirem portas do comércio nem
fazerem celebrações. Agora, a suspeita é de que a mesma facção tenha impedido
que policiais morem na região.
REFORÇO NA SEGURANÇA DA REGIÃO - A morte do soldado e a agressão ao outro militar levaram a Polícia Militar a reforçar o policiamento na região onde aconteceram os crimes.
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