A Polícia Civil do Ceará levantou a informação que o suspeito pretendia pedir esconderijo a comparsas de uma facção criminosa carioca
Para os investigadores, Igor Belarmino Sousa foi identificado
nas filmagens através de uma tatuagem na perna esquerda
Preso por suspeita de
participar da morte do cabo da Polícia Militar do Ceará (PMCE) Geldson Coelho
de Araújo, em Fortaleza, Igor Belarmino Sousa pagou R$ 2 mil para um taxista
levá-lo ao Estado de Pernambuco, onde pegaria um ônibus com destino ao Rio de Janeiro.
A Polícia Civil do Ceará (PCCE) suspeita que ele pretendia pedir esconderijo a
comparsas de uma facção criminosa carioca.
Geldson Araújo foi morto a tiros em um assalto a uma hamburgueria, no bairro
Jardim América, na Capital, na última quinta-feira (21). Conforme documentos
que fazem parte do Inquérito Policial o policial militar reagiu à ação
criminosa, entrou em luta corporal com um dos dois suspeitos e foi baleado. A
arma do PM foi roubada. O caso é tratado pela Polícia como latrocínio (roubo
seguido de morte).
Dois dias após o crime, Igor Belarmino foi preso em uma ação realizada pelas
polícias do Ceará e de Pernambuco, em uma pousada no município pernambucano de
Salgueiro. O suspeito chegou a negar o seu nome, mas policiais encontraram um
bilhete de um ônibus, que sairia daquela cidade para o Rio de Janeiro, às 19h
daquele sábado (23).
O suspeito confessou à Polícia que viajaria para o Rio, porque imaginava que
poderia ser investigado pelo latrocínio do policial militar no Ceará.
Entretanto, Igor negou participação no crime e alegou que apenas emprestou o
seu veículo para outro homem, na noite do crime.
A investigação contradiz a versão do preso. O DHPP teve acesso a imagens de
câmeras da região onde aconteceu o latrocínio, que mostram a ação dos
criminosos. Para os investigadores, Igor Belarmino Sousa foi identificado nas
filmagens por meio de uma tatuagem na perna esquerda.
TENTATIVA DE FUGA POR TÁXI - Igor Belarmino Sousa pagou R$ 2 mil para um taxista levá-lo de Fortaleza
a Salgueiro, na madrugada do último sábado (23). Entre o crime que vitimou o
cabo Geldson Coelho de Araújo e a viagem, Igor saiu de casa e alternou a
hospedagem entre motéis da capital cearense.
O suspeito afirmou que já conhecia o motorista de outras corridas que o
contratou. O taxista, que estava no mesmo hotel de Igor em Salgueiro, não
recebeu voz de prisão e foi ouvido na delegacia da Polícia Civil do Ceará como
testemunha.
A Polícia chegou ao nome de Igor Belarmino após a apreensão do seu veículo,
um Volkswagen Voyage, que foi abandonado após uma perseguição policial, logo
após o crime. Os suspeitos que estavam dentro do carro chegaram a trocar tiros
com policiais e a bater o automóvel em uma viatura policial, mas conseguiram
fugir. Marcas de sangue foram encontradas dentro do carro.
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