Valores das vazões dos maiores açudes do Ceará foram definidos para atender a demandas locais de abastecimento humano, uso na indústria e demais usos até o final de janeiro de 2025
Açude Castanhão
As águas dos três maiores açudes do Ceará — Castanhão, Orós e
Banabuiú, tiveram os valores das vazões
médias de operação definidas até o fim de janeiro de 2025, início da próxima
quadra chuvosa no Estado. A distribuição foi aprovada em reunião pelos Comitês
das sub-bacias do Jaguaribe (Alto, Médio e Baixo), do Banabuiú e do Salgado
durante o 31º Seminário de Alocação das Águas dos Vales do Jaguaribe e
Banabuiú, em Quixadá, na quinta-feira passada. Os valores foram definidos a
partir da demanda local, além da oferta de cada açude. As distribuições das
águas são direcionadas, principalmente, para a atividade produtiva, como a
indústria, e para o abastecimento humano dos municípios que compõem as regiões
que vão receber o aporte de julho a janeiro próximo.
Confira a definição de cada açude
Castanhão - Liberação de 17.000 l/s, sendo:
4.892 l/s para bombeamento do Eixão das Águas e 11.802 l/s para a perenização
do rio Jaguaribe.
Orós - A vazão aprovada foi de 4500 l/s,
sendo 1.000 l/s para o trecho Orós – Lima Campos; 800l/s para o trecho Orós –
Feiticeiro; 2.525 l/s para o rio e 175 l/s para demandas a montante (acima) do
reservatório.
Banabuiú - A vazão total aprovada foi de 3.300 l/s, sendo 30 l/s para Cagece Ibicuitinga, 10 l/s para Sistemas de Abastecimento Rural, 640 l/s para Promovale, região do rio banabuiú que vai do açude até o Perímetro Irrigado de Morada Nova (Pimn), 1800 l/s para Pimn e 400 l/s para Jusante Morada Nova (múltiplos usos). Na área da bacia hidráulica serão destinados 110 l/s para abastecimento humano e 10 l/s para usos múltiplos. O custo de transporte ficou em 300 l/s.
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