segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Escrivão da Polícia Civil nega ter matado a tiros frentista em Juazeiro do Norte

Quatro dias após um homicídio em Juazeiro surgiu debate em torno do crime com a família apontando acusado e este se defendendo

Pedro Jorge nega envolvimento na morte de Lucas

Quatro dias após um homicídio em Juazeiro surgiu debate em torno do crime com a família apontando acusado e este se defendendo. Na noite da última quinta-feira (17), o frentista Lucas Matheus Amaro da Silva, de 26 anos, foi morto a tiros dentro do seu carro quando trafegava no bairro Leandro Bezerra. O crime foi praticado por dois homens que fugiram numa moto Honda Bros de cor vermelha.
Desde dezembro que Termos Circunstanciados de Ocorrências (TCOs) estão sendo feitos na Delegacia de Juazeiro e sendo protocolados no Juizado Especial Cível e Criminal. Nesses quatro procedimentos Lucas aparece ora como vítima ora como acusado de crimes de ameaças. O mesmo ocorre em relação ao escrivão da Polícia Civil Pedro Jorge Alves Silva, de 50 anos, demonstrando uma relação de conflitos entre os dois e envolvendo ainda o pai da vítima, Adalberto do Nascimento Silva.
Este último, no final de semana, apontou o policial civil como o principal suspeito do assassinato do seu filho dizendo que eram ameaçados de morte por Pedro Jorge. Falou ainda sobre a tramitação de processos contra o escrivão na CGD (Corregedoria Geral de Disciplina) da Secretaria de Segurança Pública do Ceará acrescentando que o mesmo costuma ameaçar as pessoas. Adalberto clamou por justiça, disse temer por sua própria vida e está tendo que ficar “preso” dentro de casa.
Nesta segunda-feira, o policial civil Pedro Jorge gravou um vídeo e publicou nas redes sociais negando envolvimento na morte do frentista. Disse ter sido punido pela CGD por conta do seu envolvimento na greve da sua categoria. Pedro Jorge falou ter 31 anos de polícia e está afastado por licença médica a seu pedido.
O escrivão admitiu entreveros com a vítima e seus familiares. Por fim, se colocou à disposição da polícia e da justiça no sentido de contribuir com as investigações e elucidar o assassinato do frentista. 

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