Corpo da vítima estava enterrado em uma cova rasa - Suspeito foi preso no Rio Grande do Norte.
Maria Elisângela Lima do Nascimento, de 36 anos, teve os
pertences roubados e foi morta a tiros na cidade de Icapuí
Uma mulher foi morta a
tiros e teve a motocicleta roubada após sair de Aracati para trabalhar com
vendas na cidade de Icapuí, no litoral do Ceará. O suspeito do crime foi preso
no Rio Grande do Norte, nesta terça-feira (11).
Segundo familiares, Maria Elisângela
Lima do Nascimento, de 36 anos, saiu de casa em uma moto na manhã de
segunda-feira (10), para vender produtos de beleza no município vizinho. Ao
anoitecer, ela não retornou e a família passou a divulgar a foto dela nas redes
sociais em busca de informações.
Os parentes também comunicaram a polícia e fizeram buscas na região. O corpo de
Maria Elisângela foi localizado enterrado em uma cova rasa na comunidade da
Redonda, em Icapuí, na madrugada de terça-feira.
Prisão do suspeito
Francisco Ruan dos Anjos Alves, suspeito de matar mulher para
roubar os pertences, foi preso no Centro de Mossoró
Após uma troca de
informações entre a Polícia Civil do Ceará e do Rio Grande do Norte, a Polícia
Militar prendeu Francisco Ruan dos Anjos
Alves, no Centro de Mossoró, por suspeita de envolvimento no crime.
De acordo com a Delegacia de Icapuí, Francisco Ruan confessou aos agentes que
rendeu Maria Elisângela com uma espingarda, roubou os pertences dela, a matou e
enterrou parcialmente o corpo, para dificultar as investigações policiais.
Em seguida, ele fugiu na moto da mulher, até ser localizado. A arma usada no
crime foi apreendida pela polícia na casa do avô do suspeito.
Depois da captura, o suspeito foi encaminhado à Delegacia de Homicídios e
Proteção à Pessoa, onde foi autuado em flagrante pelo crime de latrocínio.
Solto há 2 meses - Em 2024, Francisco Ruan
ficou preso por 11 meses, por tráfico de drogas.
Porém, em dezembro do mesmo ano ele quando teve a prisão preventiva
revogada com a determinação de que cumprisse medidas cautelares, entre elas, o
uso de tornozeleira eletrônica.
Para pedir a revogação da prisão, a defesa de Ruan alegou à época excesso
de prazo para formação da culpa. Também foram apresentados os argumentos de que
o acusado era réu primário e não representava risco à ordem pública.
No momento da prisão pela morte de Maria Elisângela, o suspeito não estava
usando a tornozeleira eletrônica.
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