O sargento Bruno Barbosa de Abreu havia sido preso em 2021 por envolvimento com a milícia do Pau Branco, que atua em São João de Meriti, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Carro onde a família estava e foi atingida por tiros
O policial e a sogra morreram no local, enquanto a criança
chegou a ser socorrida mas morreu certa de uma hora após chegar à Unidade de
Pronto Atendimento
Um policial militar, a
sogra dele e uma criança de três anos, enteada do agente, foram mortos a tiros
na tarde do último sábado (1º) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A
esposa dele também estava no carro.
À polícia, a sobrevivente do crime contou que um carro emparelhou com o da
família e os bandidos abriram fogo. Após o crime, os atiradores fugiram.
O sargento Bruno Barbosa de Abreu
era lotado no Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE) e morreu no
local, assim como a sogra, Fabiana de
Oliveira, de 47 anos. A esposa do
policial não ficou ferida.
A criança chegou a ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento do Pilar com
ferimentos no peito e braço. O quadro era gravíssimo e ela teve uma parada
cardiorrespiratória. Os médicos tentaram reanimá-la, mas o óbito foi confirmado.
O sargento Bruno Barbosa de Abreu era lotado no Batalhão de
Policiamento de Vias Expressas (BPVE) da Polícia Militar do Estado do Rio de
Janeiro
O caso é investigado
pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Segundo a Polícia
Civil, as diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do
crime.
Segundo apuração, o sargento Bruno Barbosa de Abreu havia sido preso em 2021
por envolvimento com a milícia do Pau Branco, que atua em São João de Meriti.
Ele era conhecido como Bruno do Pau
Branco e foi colocado na modalidade de prisão albergue domiciliar em agosto
de 2024.
O policial morto respondia por formação
de milícia e organização criminosa. Na época da prisão, foi identificado
que o grupo explorava sinal de TV clandestino, venda de gás, de água, além de
práticas de agiotagem e extorsão a comerciantes, com a cobrança de taxas de
segurança. Eles também controlavam pontos de mototáxi e realizavam ameaças e
violência.
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