domingo, 2 de fevereiro de 2025

PM investigado por atuação em milícia, sogra e enteada são mortos a tiros no Rio de Janeiro

O sargento Bruno Barbosa de Abreu havia sido preso em 2021 por envolvimento com a milícia do Pau Branco, que atua em São João de Meriti, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Carro onde a família estava e foi atingida por tiros

O policial e a sogra morreram no local, enquanto a criança chegou a ser socorrida mas morreu certa de uma hora após chegar à Unidade de Pronto Atendimento

Um policial militar, a sogra dele e uma criança de três anos, enteada do agente, foram mortos a tiros na tarde do último sábado (1º) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A esposa dele também estava no carro.
À polícia, a sobrevivente do crime contou que um carro emparelhou com o da família e os bandidos abriram fogo. Após o crime, os atiradores fugiram.
O sargento Bruno Barbosa de Abreu era lotado no Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE) e morreu no local, assim como a sogra, Fabiana de Oliveira, de 47 anos. A esposa do policial não ficou ferida.
A criança chegou a ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento do Pilar com ferimentos no peito e braço. O quadro era gravíssimo e ela teve uma parada cardiorrespiratória. Os médicos tentaram reanimá-la, mas o óbito foi confirmado.

O sargento Bruno Barbosa de Abreu era lotado no Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Segundo a Polícia Civil, as diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime.
Segundo apuração, o sargento Bruno Barbosa de Abreu havia sido preso em 2021 por envolvimento com a milícia do Pau Branco, que atua em São João de Meriti. Ele era conhecido como Bruno do Pau Branco e foi colocado na modalidade de prisão albergue domiciliar em agosto de 2024.
O policial morto respondia por formação de milícia e organização criminosa. Na época da prisão, foi identificado que o grupo explorava sinal de TV clandestino, venda de gás, de água, além de práticas de agiotagem e extorsão a comerciantes, com a cobrança de taxas de segurança. Eles também controlavam pontos de mototáxi e realizavam ameaças e violência.

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