Vaticano anunciou que conclave elegeu cardeal americano Robert Prevost como novo pontífice - Ele decidiu ser chamado como Leão XIV
Religioso tem 69 anos e é o
primeiro pontífice nascido nos Estados Unidos
O novo papa foi escolhido. A fumaça branca foi liberada da chaminé da
Capela Sistina no início da tarde desta quinta-feira (8), no Vaticano,
revelando que o conclave elegeu um pontífice.
Pouco após as 14h, da varanda da basílica de São Pedro, o cardeal protodiácono
anunciou o "Habemus Papam".
Em seguida, detalhou que o novo
pontífice é o cardeal americano Robert Prevost, 69 anos, que escolheu o nome de
Leão XIV.
Ele é o 267º sucessor de São Pedro - primeiro bispo de Roma. Segundo a
Igreja Católica, o eleito atingiu, pelo menos, dois terços dos 133 cardeais
durante a quarta votação do ritual de eleição.
A fumaça branca coloriu o céu sobre a capela por volta das 13h07 (horário
de Brasília). Em seguida, uma multidão reunida na praça de São Pedro rompeu em
aplausos e vivas. Pouco após a emissão, os sinos da basílica de São Pedro
dobraram fortemente confirmando a novidade.
O que acontece agora - Antes de ser apresentado ao mundo, o novo
bispo de Roma foi levado a chamada "Sala
das Lágrimas", localizada no fundo da Capela Sistina, onde, segundo a
tradição, chorou diante da magnitude da tarefa que o aguarda. Então, com ajuda
do mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli,
escolheu e vestiu uma das três roupas papais preparadas para a ocasião.
Nos próximos dias, o novo papa passará por uma espécie de posse papal, com
uma missa celebrada diante de líderes políticos e religiosos do mundo todo.
Ele também visitará a Praça de São Pedro no papamóvel pela primeira vez e
fará uma homilia na qual anunciará suas prioridades.
Dois dias de conclave - Os 133 cardeais precisaram de dois dias para
escolher um novo papa, assim como em 2005, quando elegeram Bento XVI, e em
2013, com Francisco.
O pontífice argentino, que morreu em 21 de abril, aos 88 anos, liderou a
Igreja por 12 anos com um pontificado reformista focado nos pobres e migrantes,
mas foi alvo de críticas dos setores mais conservadores, que agora pressionam
por uma mudança mais focada na doutrina.
Seu sucessor enfrentará inúmeros desafios internos, como a pedofilia na
Igreja, a crise das vocações e o papel das mulheres, e externos, como
conflitos, a ascensão de governos populistas e a crise climática.
Seu nome surge do maior e mais internacional conclave da história da
Igreja, que reuniu 133 cardeais eleitores de cinco continentes e cerca de 70
países na Capela Sistina.
Embora os detalhes da eleição permaneçam em segredo, a menos que o novo
papa decida pelo contrário, a única certeza é que ele obteve pelo menos dois
terços dos votos para ser eleito.
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