As vítimas da chacina em Viçosa do Ceará foram rendidas com
mãos para o alto antes de serem executadas
Em 20 de junho de 2024, oito pessoas foram assassinadas a
tiros na Praça Clóvis Beviláquia, localizada no Centro de Viçosa do Ceará, na
Serra da Ibiapaba. A maior chacina registrada no
Estado desde 2018 completa um ano nesta sexta-feira, 20, com quatro homens
sendo acusados pelo crime. Na última segunda-feira, 16, o Ministério Público
Estadual (MPCE) anunciou que pediu à Justiça o pronunciamento dos réus. São
eles: Valdiano dos Santos Sousa, Alberto
José dos Santos Silva, Francisco Jeferson Silva de Lima e Manoel Vieira
Fontenele.
Conforme a investigação da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), a chacina teria
ocorrido no contexto da disputa entre as facções criminosas Primeiro Comando da
Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) pela hegemonia em Viçosa do Ceará. Os
autores do crime seriam integrantes do PCC. Entre as vítimas, porém, somente
Ana Caroline de Sousa Rocha, de 23 anos, e Júlio Félix Rodrigues, de 24 anos,
tinham antecedentes criminais. Ana Caroline seria o principal alvo da ação,
enquanto os demais teriam sido assassinados apenas por estarem junto com ela.
As vítimas estavam em uma mesa de bar, bebendo, quando foram abordadas pelos
criminosos.
Câmeras de vigilância mostraram os assassinos rendendo as vítimas e
executando-as, algumas, enquanto estavam com as mãos na cabeça. Além de Ana
Caroline e Júlio, foram mortos na chacina: André Madeira Olivindo Júnior,
Isamara de Sousa Rodrigues, Geovane de Amorim Silva, Francisco Luan Brito da
Silva, Ingrid Ívine de Souza Rocha e Adrian Matheus Brito dos Santos. Além dos
oito homicídios, os réus ainda responderão a uma tentativa de homicídio em
relação a uma vítima sobrevivente.
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