quinta-feira, 26 de junho de 2025

Chefe do PCC chamou a atenção da Polícia por realizar eventos beneficentes no Interior do Ceará

O homem promovia eventos para a população, mesmo sem uma profissão formal

Imagem da fachada do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza, com movimentação de advogados e outras pessoas

Uma quadrilha ligada à facção criminosa paulista Primeiro Comando Capital (PCC), com atuação no Município de Independência, no Interior do Ceará, foi descoberta após a Polícia Civil do Ceará (PCCE) desconfiar de eventos beneficentes promovidos por um homem que não tinha profissão formal. Seis acusados de integrar a organização criminosa foram condenados à prisão pela Justiça Estadual, e outros cinco réus foram absolvidos.
A Vara de Delitos de Organizações Criminosas proferiu a sentença, no processo criminal, no último dia 17 de junho. Os réus foram condenados pelos crimes de integrar organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico, com uma pena somada superior a 76 anos de prisão. A decisão foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico Nacional desta quarta-feira (25).
O colegiado que atua na Vara de Delitos de Organizações Criminosas concluiu que "a autoria dos acusados é parcialmente inconteste, haja vista a existência de elementos suficientes para a formação da certeza necessária à prolação do decreto condenatório, uma vez que o conjunto probatório demonstra que os acusados integram a facção criminosa Primeiro Comando da Capital - PCC".
Sobre os crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, apesar da ausência de apreensão de entorpecentes, a Justiça Estadual identificou negociações de drogas entre os acusados, por meio de interceptações telefônicas.

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