Em menos de dois dias,
Iguatu registrou dois casos de tornozeleiras eletrônicas encontradas rompidas e
abandonadas em locais públicos, levantando questionamentos sobre a eficácia do
monitoramento de apenados que utilizam esse tipo de equipamento.
O primeiro caso ocorreu na última terça-feira, 1º, quando um morador encontrou
uma tornozeleira rompida nas proximidades da Igreja de São José, na Vila Neuma,
e entregou o equipamento à Polícia Militar durante patrulhamento pela CE-060.
Após orientação da Central, a tornozeleira foi levada até a sede da Guarda
Municipal e repassada à equipe da Polícia Penal.
Já nesta quinta-feira, 3, um novo caso semelhante foi registrado. Um
funcionário do CSU (Centro Social Urbano), durante um serviço de limpeza no
local, localizou outra tornozeleira eletrônica rompida. A Polícia Militar foi
acionada e apresentou o equipamento à Delegacia Regional de Polícia Civil de
Iguatu.
A recorrência desses episódios em curto intervalo de tempo evidencia não apenas
uma possível tentativa de burlar a fiscalização judicial, mas também aponta
para a fragilidade dos dispositivos utilizados para monitoramento de pessoas em
cumprimento de pena fora do sistema prisional.
Especialistas têm alertado que, embora seja uma alternativa viável para
desafogar o sistema penitenciário, o uso das tornozeleiras exige tecnologia robusta
e fiscalização constante. O rompimento do equipamento, na maioria dos casos, é
detectado pelo sistema, mas nem sempre as ações são imediatas - e o abandono
nas ruas, como registrado em Iguatu, levanta sérias dúvidas sobre a efetividade
do controle.
As autoridades locais devem apurar a quem pertenciam os dispositivos, se houve
falha no monitoramento e se os indivíduos envolvidos estão sendo devidamente
localizados.
sexta-feira, 4 de julho de 2025
Duas tornozeleiras eletrônicas são encontradas rompidas em Iguatu em menos de 48 horas
A
recorrência desses episódios em curto intervalo de tempo evidencia não apenas
uma possível tentativa de burlar a fiscalização judicial, mas também aponta
para a fragilidade dos dispositivos utilizados para monitoramento de pessoas em
cumprimento de pena fora do sistema prisional
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