A pesquisa Genial/Quaest realizou 2.004 entrevistas entre os dias 10 a 14 de julho com brasileiros de 16 anos ou mais.
A um ano e três meses
das eleições de 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o candidato
mais mencionado para um novo mandato à frente da Presidência da República. Nos
quatro cenários da nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 17,
o petista lidera em relação aos segundos colocados.
A menor diferença é de seis pontos porcentuais, quando Lula aparece à frente do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por 32% ante 26% das intenções de voto.
Entretanto, o ex-chefe do Executivo está inelegível por decisão do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) até 2030 - portanto, mesmo que registre sua candidatura, não
poderá concorrer.
O ex-presidenciável e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece na sequência, com 8%
das menções nesse cenário. O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), tem
6%, enquanto o de Goiás, Ronaldo Caiado (União), 3%, e o de Minas Gerais, Romeu
Zema (Novo), 2% das intenções. Os indecisos são 9% e os que dizem não votar ou
anular o voto são 14%.
Nos outros três cenários testados pela pesquisa, a diferença do presidente para
os demais colocados é maior. Concorrendo contra a ex-primeira-dama Michelle
Bolsonaro (PL), Lula tem 30% das intenções de voto, ante 19% na mulher do
ex-presidente e líder do PL Mulher. Ciro aparece com 10%, seguido de Ratinho,
com 7%, de Caiado, com 5%, e de Zema, com 4%. São 9% os indecisos e 16% afirmaram
votar em branco ou nulo.
Lula já afirmou em diversas ocasiões que deve se candidatar à reeleição.
Do outro lado, Bolsonaro, impedido de concorrer a cargos eletivos, continua se
colocando como possível candidato e nega indicação de um sucessor, como forma de
se manter relevante no jogo.
O ex-presidente é réu por tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal
Federal (STF) e pode ser condenado a 43 anos de prisão, conforme as alegações
finais da Procuradoria-Geral da República.
A pesquisa Genial/Quaest realizou 2.004 entrevistas entre os dias 10 a 14 de
julho com brasileiros de 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos
porcentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
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