A vítima foi abordada por uma dupla armada no centro de Baturité, chegou a ser atingida pelos disparos, mas conseguiu correr e sobreviveu quando a arma falhou.
O tenente foi preso no Instituto Doutor José Frota em
Fortaleza, acompanhando a vítima hospitalizada
Um policial militar da
Reserva Remunerada (RR), acusado de ordenar o assassinato da esposa, e um dos
executores do crime devem ir a júri popular. O julgamento de José de Ribamar Pereira (tenente) e Jorge
Regis Felipe dos Santos está agendado para acontecer no próximo dia 22 de
julho, na 1ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua.
Conforme documentos, o tenente teria pago R$ 4 mil em troca da morte da mulher
com quem convivia há 11 anos, por suspeitar que ela mantinha um relacionamento
extraconjugal. A vítima foi abordada por uma dupla armada no centro de
Baturité, chegou a ser atingida pelos disparos, mas conseguiu correr e sobreviveu
quando a arma falhou.
Francisco Anderson Almeida da Silva
é o terceiro acusado pelo crime, mas teve o processo desmembrado.
AUTOR INTELECTUAL DO CRIME - O crime aconteceu há cinco anos, em julho de 2020. O tenente foi preso no
Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza, acompanhando a vítima
hospitalizada.
Os policiais civis chegaram a identificar José de Ribamar como autor
intelectual do crime após descobrir que ele teria prometido pagar R$ 4 mil aos
executores do crime. Quando capturado, o tenente estava em posse de R$ 3 mil em
espécie.
Na época da prisão, o então delegado titular de Baturité, Joel Moreira,
disse que parte do dinheiro oferecido pelo crime havia sido pago no domingo, um
dia antes da mulher ser baleada por dois suspeitos no Centro de Baturité. A
vítima foi atingida com dois tiros no rosto, mas escapou com vida.
Jorge Régis foi preso ainda em flagrante e confessou o crime à Polícia,
dizendo ter recebido quase R$ 2 mil adiantado do policial.
INDÍCIOS DE AUTORIA - Segundo a denúncia do
Ministério Público do Ceará (MPCE), o trio foi responsável pela tentativa de
homicídio. A mulher andava na rua quando os suspeitos se aproximaram dela
"e sem nenhuma troca de palavras" efetuaram os disparos.
Jorge disse aos investigadores que já tinha sido procurado anteriormente
pelo policial militar para que ele matasse sua companheira. Já o tenente nega
ter participação do crime, diz que "os fatos que lhes foram imputados e
afirmou que o réu Jorge Regis atribuiu a qualidade de mandante a ele por uma
situação anterior em que havia se desentendido com o mesmo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário