A ação foi coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), em parceria com a Polícia Civil de Santa Catarina.
A Polícia Civil do
Ceará (PCCE) realizou a sétima fase da Operação Nocaute, cumprindo três
mandados de prisão preventiva, nove mandados de busca domiciliar e sequestrando
dois imóveis e um veículo de luxo. A ação foi coordenada pela Delegacia de
Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), em operação integrada com a
Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), e ocorreu nesta última quinta-feira
(11).
Durante a operação, uma das lideranças do grupo criminoso de origem carioca foi
presa em um condomínio de alto padrão em Blumenau, em Santa Catarina. Em
Fortaleza, o principal alvo, um homem de 46 anos, investigado por fornecer
drogas e armas nos bairros Cidade 2000 e Papicu, também foi detido. Ele possui
antecedentes por porte ilegal de arma e violência doméstica.
Outras duas pessoas foram presas, uma mulher de 34 anos, com passagem por
tráfico de drogas, e um homem de 31 anos, que já havia sido preso em dezembro
de 2024 e responde por homicídio, porte de arma, receptação e dano. As prisões
aconteceram em Fortaleza.
O delegado adjunto da Draco, João Gabriel, comentou sobre a operação. “Além das
prisões, conseguimos apreender dois imóveis em Cascavel e Aquiraz, avaliados em
aproximadamente R$ 500 mil cada, e um veículo de luxo. Também localizamos
relógios de alto valor e foi autorizado o bloqueio de R$ 9 milhões das contas
dos investigados”.
A ação teve como objetivo enfraquecer a atuação da facção, que possui
ramificações em Maranguape, Maracanaú e Fortaleza. Ao todo, foram cumpridos 38
mandados de prisão, sendo 25 contra pessoas em liberdade e 13 contra indivíduos
já detidos.
Entre as novidades da operação está a prisão de Thiago Souza da Silva, de 29
anos, conhecido como Shailong, braço direito de uma liderança da facção que
estava no Rio de Janeiro e já havia sido recambiada para o Ceará. Ele estava em
liberdade há apenas dois dias, mas continuava articulando crimes no estado.
A operação confirmou a atuação interestadual da facção, com ordens partindo do
Rio de Janeiro e execução no Ceará. Desde janeiro, 177 criminosos ligados ao
grupo foram presos fora do estado. A Draco reforçou que continuará monitorando
a organização e que novas fases da operação podem ocorrer para combater o
tráfico de drogas, homicídios e crimes contra o patrimônio no Ceará.
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