Membro de facção criminosa é preso por ordenar a execução de
duas irmãs em Fortaleza
Um membro de uma facção
criminosa suspeito de ser um dos mandantes das mortes de duas irmãs em
Fortaleza foi preso nesta terça-feira (2) em uma pousada no Porto das Dunas, em
Aquiraz, na Região Metropolitana.
Os assassinatos pelos quais o homem é investigado ocorreram em novembro de
2024, no Bairro Carlito Pamplona, e tiveram como vítimas Vanessa de Sousa da Silva, de 17 anos, e Vitória de Sousa Silva, de 20.
Segundo a Polícia Civil, Matheus
Carvalho da Silva, de 28 anos, conhecido entre comparsas como Chaves, foi capturado em cumprimento a
um mandado de prisão preventiva pelo duplo homicídio qualificado. Ele já
possuía antecedentes por integrar grupo criminoso, tráfico de drogas,
homicídio, desacato e outros delitos.
Investigação - As apurações da
Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) indicam que a motivação dos
crimes estaria ligada à disputa entre os grupos criminosos Comando Vermelho, ao
qual os suspeitos pertencem, e o rival Massa.
Conforme a denúncia do Ministério Público, Vanessa foi a primeira a ser
morta. Ela foi atacada por um grupo de adolescentes quando caminhava na noite
de 14 de novembro de 2024, e atingida por 12 tiros.
Após o crime, Vitória foi ao local e disse que “a morte de Vanessa não ficaria em vão”. A afirmação chegou ao
conhecimento do adolescente autor do assassinato.
Na madrugada de 15 de novembro, o infrator foi até a residência de Vitória,
e a executou com disparos de arma de fogo.
Conforme as investigações, os adolescentes envolvidos seriam membros do
Comando Vermelho e receberam ordens para executar alguém do grupo rival. Não há
confirmação se as irmãs faziam parte de facções, mas Vanessa era namorada de um
homem que havia deixado o Comando para se aliar ao Massa.
A polícia identificou que as ordens para os assassinatos partiram de Matheus
Carvalho, Jonas Ferreira de Sousa, o “Chinês”, e Francisco Caio Maia da Silva,
conhecido como “Botinha”.
Em março deste ano, a Justiça recebeu a denúncia do Ministério Público
contra os três homens. Jonas e Caio
seguem foragidos.
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