
Com apenas 21 anos,
Karina Firmino tornou-se vítima de um crime de pistolagem
A impunidade que envolve a morte
da jovem Karina Firmino na cidade de Acopiara, na Região Centro-Sul do Estado,
deve levar a população daquele Município novamente às ruas para protestar por
justiça. A família da vítima, por sua, vez, deverá buscar audiência com o novo
secretário da Segurança Pública do Estado, André Costa; e com o recém-empossado
delegado-geral da Polícia Civil, Everardo Lima.
Nove meses depois da morte da
garota, os familiares e amigos lutam, por justiça, já que os assassinos
(mandantes e executores) estão na mais completa impunidade. O inquérito instaurado
para apurar o crime tramita em sigilo no Núcleo de Homicídios da Delegacia
Regional de Polícia Civil de Juazeiro do Norte, no Cariri, mas até agora não
teve nenhum resultado prático que levasse os assassinos para a cadeia.
Vazio - A família da vítima
colaborou com todas as informações necessárias para o trabalho da Polícia e da
Justiça, assim como o advogado contratado para acompanhar a investigação, o
criminalista Paulo Quezado.
Contudo, para os amigos e
familiares de Karina, o vazio no peito revela a sensação de impotência diante
da falta de resolução das investigações. Os assassinos permanecem soltos em
Acopiara, como se nada tivesse acontecido.
O crime - A jovem Karina Firmino
foi morta por pistoleiros na noite de 4 de maio do ano passado na porta de sua
residência, na sede do Município de Acopiara. Ela vinha sofrendo ameaças de
morte, pois havia engravidado e dado a luz a uma criança fruto de um caso
amoroso com um policial militar (soldado do Ronda do Quarteirão) casado com uma
escrivã da Polícia Civil. O militar é membro de uma família de políticos de
Acopiara.
Por ordem do então delegado-geral
da Polícia Civil, Andrade Júnior, o inquérito sobre o assassinato foi
transferido para Juazeiro, já que a escrivã esposa do PM trabalhava na
delegacia de Acopiara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário