Claudiney Souza assumiu a liderança nas PCC nas ruas de Minas Gerais,
quando o antigo líder e o matador do grupo foram presos em São Paulo
Depois da prisão, a imagem de Claudiney Rodrigues de Souza vai se
desfazendo em Fortaleza. Aos poucos, pessoas que frequentavam os lugares mais
caros da Capital vão lembrando do rapaz, que se apresentava como Cláudio Souza,
na academia, na praia, nos restaurantes badalados, na casa de algum amigo.
Se passando por empresário bem sucedido, 'Cláudio Boy' circulava na
'alta sociedade'. Conforme pessoas que conviviam com o traficante internacional
e homicida, membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e líder da facção em
Minas Gerais, ele era sócio de uma barraca na Praia do Futuro e se dizia dono
de uma joalheria virtual, cujo site estava disponível em seus perfis nas redes
sociais.
Morador de um apartamento luxuoso, 'Cláudio Boy', aparentava não estar
preocupado em esconder das autoridades no Ceará que tinha sete mandados de
prisão em aberto, em seu Estado de origem. Procurado pela Interpol, ele driblou
durante anos a Polícia cearense, mesmo sendo constantemente fotografado em
público ao lado de empresários, funcionários públicos e, até mesmo, ao lado do
filho de uma desembargadora federal. O criminoso chegou a ser apresentado, como
empresário, a um policial federal, que não o reconheceu.
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