sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Integrante de facção é morto em ataque a tiros em frente a hotel em SP

Wagner Ferreira da Silva foi morto em frente a hotel na Zona Leste de São Paulo (Foto: TV Globo/Reprodução)
Wagner Ferreira da Silva foi morto em frente a hotel na Zona Leste de São Paulo

Um ataque a tiros matou um homem integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e feriu outras duas mulheres na noite desta quinta-feira (22) em frente a um hotel na Zona Leste de São Paulo. Um vídeo gravou o momento em que dois homens armados não identificados se aproximam, disparam contra as vítimas e fogem.
Os atiradores aparecem segurando armas que seriam fuzis e metralhadoras, segundo policiais. Eles se aproximam atirando em direção as pessoas que descem de um carro escuro que estaciona na entrada do saguão do Hotel Blue Tree Towers, no Jardim Anália Franco.
Wagner Ferreira da Silva morreu no ataque a tiros, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar (PM). Existe a suspeita de que Wagner, que seria conhecido como Waguininho, Magrelo ou Cabelo Duro, possa ter sido morto por outros membros do PCC para vingar a morte de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca.
Os nomes das mulheres não foram divulgados. Elas eram hóspedes do hotel e estavam saindo do local quando foram surpreendidas com os tiros. Elas acabaram socorridas ao Hospital Vitória e São Luiz. Não há confirmação do estado de saúde delas que teriam sido atingidas pelos disparos.
Segundo o hotel, Wagner não era hóspede. O carro que ele usava era blindado e estava estacionado em frente ao hotel.
A Polícia Civil investiga se o crime foi um acerto de contas entre membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os investigadores querem saber se Wagner pertencia à facção criminosa.

 Bilhete encontrado na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau indica que Gegê do Mangue e Paca (nas fotos) foram mortos porque desviaram dinheiro da facção (Foto: Reprodução/Divulgação)
Bilhete encontrado na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau indica que Gegê do Mangue e Paca (nas fotos) foram mortos porque desviaram dinheiro da facção

Gegê do Mangue - A polícia vai investigar se Wagner tinha ligação com Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, mortos na semana passada.
Esses dois eram membros da quadrilha, estavam foragidos da Justiça e foram executados a tiros na quinta-feira (15) no Ceará. Um bilhete encontrado na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, interior paulista, informa que Gegê e Paca foram mortos por ordem de Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, que pertence à facção e está nas ruas.
O motivo da eliminação de Gegê e Paca, segundo o papel, é que os dois estavam desviando dinheiro do PCC.
Fuminho, que seria o mandante, é gerente do tráfico de confiança de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder do PCC, e que está preso na P2 de Venceslau.

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