Cocó é o segundo
reservatório a sangrar no Ceará em 2018
A barragem do Rio Cocó sangrou
nesta sexta-feira (23) após uma sequência de chuvas no mês de fevereiro em
Fortaleza. A capital cearense acumula 260 milímetros de chuva desde o dia 1º
deste mês, mais que o esperado para todo mês de fevereiro, que é de 175
milímetros.
O reservatório tem capacidade
para mais de cinco milhões de metros cúbicos de água, e a barragem foi
construída em 2017 para evitar alagamentos em áreas de risco em Fortaleza. O
governo estuda também utilizar a água do Cocó para abastecer a região.
O Cocó foi o segundo reservatório
entre os 155 monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos
(Cogerh) a sangrar neste ano. O primeiro foi o Caldeirões, na cidade de
Saboeiro, na última terça-feira (20).
Barragem do Cocó foi
criada para evitar alagamentos em áreas de risco em Fortaleza
Também sangrou nesta sexta o
Balneário de Massapê, na Região Norte do Ceará. Choveu em fevereiro no
município de Massapê 225 milímetros.
Mesmo com as chuvas, os maiores
açudes do Ceará seguem quase totalmente secos. O Castanhão, maior reservatório
do país, tem atualmente 2,1% da sua capacidade, conforme a Cogerh; e o Orós,
segundo maior do estado, 5,83%. Isso deve ocorrer com o aumento do volume de
água nas bacias que recarregam o reservatório.
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