O sargento da Polícia Militar foi
demitido pela CGD, sob a acusação de estuprar duas crianças, de nove e sete
anos, no ano de 2016
O sargento da Polícia Militar,
Valderi Ribeiro Gregório, foi demitido da Corporação pela Controladoria Geral
de Disciplina (CGD), sob a acusação de estuprar duas crianças, de nove e sete
anos, no ano de 2016. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE)
da última sexta-feira (1°). O processo corre em segredo de Justiça.
Além de ser investigado em um
inquérito instaurado na CGD, em 3 de novembro de 2016, o militar também foi
alvo de denúncias feitas na Delegacia de Combate à Exploração à Criança e ao
Adolescente (Dececa). O relatório dos investigadores decidiu pelo indiciamento
de Valderi Ribeiro nos crimes de estupro de vulnerável e prática de ato
libidinoso, mediante presença de criança ou adolescente, tendo como base o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A pena dele pode ser aumentada, em
decorrência do parentesco com uma das vítimas.
O sargento nega
"veementemente a prática" e disse que os passeios eram realizados com
as crianças, mas sempre acompanhadas de outros adultos. Segundo o militar,
"as denúncias são parte de uma trama de pessoas para prejudicá-lo".
Ele argumentou, ainda, que não havia provas periciais suficientes para a
demissão e reiterou ser uma manobra de duas mulheres para "conseguir
benefícios nas Varas de Família em prol de seu irmão, denegrindo a imagem e a
honra da família da mãe da menor, através desse processo contra o tio
próximo".
A CGD afirma que as testemunhas
de defesa do acusado, sequer, presenciaram os fatos imputados a ele.
"Pode-se concluir, com clareza, como os fatos desencadearam, desde a
consolidação da relação de confiança entre o aconselhado e as mencionadas
crianças, a fim de permitir a concessão dos familiares para momentos em que o
mesmo poderia estar a sós com as menores, até a consumação dos atos libidinosos",
diz a decisão.
A comprovação do crime, segundo a
Controladoria de Disciplina, teve como base o depoimento das crianças, além dos
relatos dos acusadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário