A Corregedoria da Polícia Civil
de São Paulo iniciou investigação sobre o desaparecimento de 900 kg de maconha
que sumiram de uma sala do 1º DP (Sé), no centro da capital.
O desaparecimento da droga foi
notado quando uma escrivã da delegacia iria fazer a relação dos entorpecentes
apreendidos para mostrar ao escrivão que iria entrar no lugar dela.
A escrivã teria percebido que dos
83 sacos de maconha apreendidos no dia 6 de outubro, 50 tinham desaparecido da
sala onde estavam guardados.
A droga tinha sido apreendida e
estava guardada no prédio da delegacia e esperando autorização para ser
incinerada.
Em depoimento à Polícia Civil, a
escrivã disse que somente ela tinha acesso às duas chaves do depósito e que
sempre tomou as devidas precauções para guardar as chaves em lugar seguro.
A escrivã disse ainda que não há
sinal de arrombamento nas portas. As janelas basculantes externas não possuem
grades, pois o prédio é tombado e não é permitido a colocação de proteção que
altere a arquitetura original do prédio.
Os 33 sacos com drogas que
restaram foram enviados para o Instituto de Criminalística e os peritos
verificaram que dois foram violados e parte da droga retirada.
A SSP-SP (Secretaria de Segurança
Pública do Estado de São Paulo), por meio de nota, disse que a Corregedoria da
Polícia Civil abriu inquérito para apurar o sumiço da droga.
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