terça-feira, 6 de novembro de 2018

Delegados e policiais civis são denunciados por tráfico de drogas, tortura e associação criminosa

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Um grupo de policiais civis que pertencia à Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD) foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). Os delegados Patrícia Bezerra de Souza e Lucas Saldanha Aragão, junto aos policiais civis Thiago Nogueira Martins, Leonardo Bezerra da Silva, Ronildo César Soares, Fábio Oliveira Benevides, Rafael de Oliveira Domingues, Petrônio Jerônimo dos Santos, José Audízio Soares Júnior e Antônio Chaves Pinto Júnior, são acusados de abuso de autoridade, tortura, tráfico de drogas, extorsão qualificada, associação criminosa e denunciação caluniosa.
Conforme os autos, os crimes aconteceram em fevereiro de 2017, durante uma operação feita no interior do Ceará. O policial Ronildo repassou informações para Leonardo sobre um esquema de tráfico em Jijoca. Leonardo compartilhou a informação com a DCTD e propôs a realização de uma operação conjunta.
O destino inicial do grupo era a residência de Francisco Esmerino Cassiano, apontado como principal responsável pela comercialização de drogas no distrito. A denúncia mostra que, sem autorização judicial, a casa de Cassiano foi invadida e a família do suspeito expulsa. Com uso de armas de fogo, Lucas Aragão e os inspetores Antônio Júnior, Fábio, Rafael, Audízio e Petrônio teriam agredido as vítimas e ameaçando as prender, sob a condição de que entregassem R$ 50 mil em dinheiro.

Condenação - De acordo com o MP, seria necessária prisão preventiva dos acusados, já que, em liberdade, eles poderiam arquitetar combinações entre si para dificultar a colheita de elementos de informação. Apesar de o Poder Judiciário do Estado do Ceará ter recebido a denúncia, não foram decretadas as prisões.

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