Reservistas e
"agregados" trabalharam no mês dos ataques e não receberam o salário
A tropa dos "antigos"
aguarda uma resposta do governador Camilo Santana
Convocados extraordinariamente para retornar aos quartéis e reforçar a
tropa durante a temporada de atentados criminosos no estado, em janeiro último,
cerca de 148 policiais militares estão revoltados com o governo do Estado.
Depois de terem trabalhado 48 dias sem folga, na guarda de quartéis e de outras
unidades policiais para liberar a tropa efetiva para as ruas, os PMs que já
estavam aguardando a Reserva Renumerada (RR) até agora não receberam o salário
extra prometido pelo governo.
Os militares denunciam que o governo não se posicionou até agora sobre
a questão, deixando a tropa sem nenhuma resposta sobre quando o dinheiro será
liberado.
No desespero de conter a ação criminosa de facções em Fortaleza e sua
Região Metropolitana, em janeiro último, o governo decidiu convocar de forma
extraordinária, quase duas centenas de policiais militares que já estavam longe
das atividades, sendo 55 da Reserva Remunerada e outros 148 que estavam na
situação de “agregados”, isto é, que aguardavam a homologação de suas
aposentadorias, isto é, deixarem definitivamente a farda.
Agregados - Com a promessa de que seriam todos
remunerados pela “convocação extraordinária” (autorizada pela Assembleia
Legislativa do Estado em regime de urgência a pedido do governador Camilo
Santana), 148 “agregados” e 55 reservistas foram convocados para voltar a vestir
a farda da Polícia Militar e se engajar na Ativa, embora que provisoriamente.
No entanto, passados quase seis meses do trabalho realizado pelos
militares, o governo não cumpriu a promessa de pagar os PMs. O Comando-Geral da Corporação não se manifesta
sobre o assunto. O caso está sob análise da Procuradoria Geral do Estado (PGE),
que tenta encontrar uma “saída” legal para pagar os militares.
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