Não existe risco de desabastecimento no Estado - Dos três maiores reservatórios do Estado, apenas o Orós tem volume acima de 30%
Chegado o terceiro mês
da quadra chuvosa, o volume geral nos açudes do Ceará registra a marca de 31,1%
da capacidade total. São 5,76 trilhões de litros de água nos reservatórios do
Estado. O cenário é melhor que em junho do ano passado, quando as reservas
estavam em 30%, mas a situação ainda inspira alerta.
Para o titular da Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado (SRH),
Francisco Teixeira, a expectativa é que o volume fique entre 35% e 40% ao fim
do período de quadra chuvosa no Ceará, que dura entre fevereiro e maio.
Segundo o monitoramento da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh),
os bons índices estão concentrados na porção norte do Estado, que abrange a
faixa litorânea e as bacias hidrográficas do Acaraú e do Coreaú. Nelas, o
volume atual varia entre 61% e 89% da capacidade. Já na região central, as
bacias do Banabuiú e do Curu ainda não registram acúmulos expressivos e estão
com volumes de apenas 7,6% e 14,8%, respectivamente.
Recarga de água de 2022 já supera 2021 inteiro - Desde janeiro, os 155 reservatórios monitorados pela Cogerh tiveram
aporte de 2,3 trilhões de litros de água. Essa recarga representa 12,4% da
capacidade total dos açudes cearenses e já é maior que o registrado em todo o
ano de 2021.
26 açudes estão sangrando e os cerca de três com volume acima de 90%
são de pequeno porte e importância local. Dos três maiores reservatórios do
Ceará, apenas o Orós tem volume acima de 30%. O Castanhão está com 17,26%
e o Banabuiú, 8,27%. Ao mesmo tempo, 59 estão com menos de 30% da capacidade.
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