terça-feira, 13 de setembro de 2022

Bombeiro militar é condenado a prisão por estupro de criança de 11 anos no Interior do Ceará

Servidor também foi sentenciado a perda da função pública

O bombeiro militar está preso desde o dia 27 de julho do ano passado, quando foi detido em flagrante pela Polícia Civil

Um subtenente do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) foi condenado a prisão pela Justiça Estadual, pelo crime de estupro de vulnerável, cometido pelo menos quatro vezes contra um menino de 11 anos, no Município de Trairi, no Litoral Oeste do Estado. Segundo a acusação, o militar atraía a vítima para a sua casa com brinquedos, videogame e piscina. A defesa do servidor afirma que a condenação foi "injusta" e que irá recorrer.
Ricardo de Lima foi sentenciado a 10 anos e 7 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, e a perda do cargo público de bombeiro militar, em decisão da 1ª Vara da Comarca de Trairi, proferida na última sexta-feira (9).
O bombeiro militar está preso desde o dia 27 de julho do ano passado, quando foi detido em flagrante na sua casa, na zona rural de Trairi, durante cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão temporária, pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE), em outra investigação por estupro de vulnerável.
Na ocasião, os policiais civis encontraram um menino de 11 anos sob os lençóis da cama do acusado, com indícios de que haviam ocorrido atos libidinosos. Na residência, foram apreendidos aparelhos eletrônicos, fantasias, perucas, máscaras, videogames e um drone.
A defesa do subtenente Ricardo de Lima, sustentou que "o processo tramita em segredo de justiça e entende que a sentença foi injusta, que vai recorrer da mesma, e acredita que o Tribunal de Justiça do Ceará vai rever a sentença".
Em relação à perda do cargo de subtenente do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, a defesa informou que aguarda o desfecho do processo administrativo que tramita também em sigilo, na Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD).
A defesa acredita que a perda da função pela Justiça foi precipitada e aguarda os recursos no TJCE, STJ (Superior Tribunal de Justiça) e STF (Supremo Tribunal Federal) para reverter a decisão judicial (da Primeira Instância)".

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