Cogerh aponta que Castanhão, Orós e Banabuiú têm níveis críticos e em alerta, mas operações garantem segurança hídrica no Estado - Uso responsável dos recursos hídricos é chave para convivência com o semi-árido
Os três maiores açudes do Ceará, Castanhão, Orós e
Banabuiú, têm hoje situações hídricas que
variam entre muito crítica e de alerta. Ainda assim, a operação de seus
recursos garante que as reservas são suficientes para o abastecimento humano e
de múltiplos usos até a quadra chuvosa de 2023. É o que aponta a Companhia de
Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).
Segundo a Cogerh, ao fim de toda quadra chuvosa, é feita a alocação dos
reservatórios monitorados pela Companhia e periodicamente são realizadas
reuniões para acompanhar o andamento das operações de cada açude. No último dia
14, aconteceu o acompanhamento da Operação 2022.2 dos Vales do Jaguaribe e Banabuiú.
Castanhão, Orós e Banabuiú têm, conforme suas gerências, mais água do que havia
sido simulado em julho para este momento do ano. Os reservatórios têm,
respetivamente, cerca de 80 milhões de metros cúbicos (m³), 43 milhões de m³ e
6,29 milhões de m³ a mais do que o simulado na época.
Maior reservatório do Estado, o Castanhão está com 1,4 bilhão de m³ de água
(21,4% da capacidade máxima). O volume atual do Orós é de 881,3 milhões de m³
(45,4% da capacidade). Já o volume do Banabuiú está em 145,1 milhões de m³,
equivalente a 9,4% de sua capacidade total.
Enquanto o Banabuiú está destinado somente para o consumo humano. Já os dois
maiores atendem também irrigação, agricultura, indústria e cidades.
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