Entre as mudanças percebidas neste período, está a diminuição
da umidade na atmosfera sobre o Ceará, com menos nuvens se formando sobre o
Estado
A primavera nordestina corresponde aos meses popularmente
conhecidos como B-R-O Bró (setembro-outubro-novembro). No Ceará e em grande parte da região, esse momento se diferencia das
demais épocas do ano pela redução das chuvas, segundo a Fundação Cearense de
Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Como
consequência, as temperaturas tendem a ficar mais elevadas e o momento exige
cuidados para a prevenção de doenças de pele.
Quando é primavera no nordeste e quais mudanças são
perceptíveis - Para todo o Hemisfério Sul, a
primavera astronômica começa entre os dias 21 e 23 de setembro, a depender da
data do equinócio de primavera, que pode variar a cada ano.
O equinócio é o
momento em que ambos os hemisférios da Terra recebem a mesma quantidade de
radiação solar. Isso está associado ao eixo de inclinação do planeta Terra.
O término da primavera, no entanto, ocorre entre os dias 20 e 22 de
dezembro, a depender da data do solstício de verão, que é quando o Hemisfério
Sul recebe a maior quantidade de radiação solar do ano.
As chuvas no Ceará, sobretudo durante a quadra chuvosa (de fevereiro a maio)
estão associadas a posição da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). A
partir de junho a ZCIT começa a se afastar da região Nordeste, em direção ao
Hemisfério Norte.
Com isso, a equipe de gerência de Meteorologia da Funceme explica que,
entre as mudanças percebidas neste período, está a diminuição da umidade na
atmosfera sobre o Ceará, com menos nuvens se formando sobre o Estado. “Assim, a
radiação solar chega com maior facilidade na superfície, corroborando para o
aumento da temperatura do ar”.
Cuidados com a pele na primavera - Tendo em vista que doenças como o câncer de pele — o mais frequente no
Brasil — ocorre em decorrência do excesso de exposição aos raios ultravioleta
do sol.
Veja os cuidados para se proteger
Uso do filtro solar,
com reposição a cada 4 horas caso haja uma exposição prolongada ao sol
Uso de roupas de
proteção ultravioleta que protege até 99% contra os danos causados por esses
raios
Não esquecer do óculos
de proteção solar e de se hidratar bem para evitar desidratação e sintomas como
náuseas e desmaios
Mesmo em casa, a pele
não está 100% protegida do sol. “Isso porque os raios ultravioletas ainda
conseguem penetrar pelas portas e janelas e incidir sob a pele levando a danos
no DNA de nossas células, resultando em câncer de pele e envelhecimento
precoce”.
Para pessoas que têm
uma exposição prolongada ao sol durante o dia, recomenda a utilização de roupas com proteção
UV por baixo das fardas. Além disso, usar filtro solar com FPS mínimo de 30
para peles brancas e de FPS 15 para peles de fototipos mais altos.
Sobre o câncer de pele, a suspeita inicial se dá por auto avaliação, pela
presença de lesões na pele, como pintas, manchas ou feridas.
Caso o indivíduo
identifique alguma mancha e esteja suspeitando de algum tipo de doença de pele,
a necessidade é buscar ajuda de um especialista, pois, na maioria dos casos, o
diagnóstico é realizado no exame clínico.
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