O apresentador fez a intervenção ao fim de uma matéria sobre
o assunto
Durante apresentação do
Jornal Nacional, na noite desta terça-feira (8), o apresentador William Bonner usou a edição para fazer
um pedido de desculpa por uma declaração capacitista durante o segundo turno da
eleição presidencial.
O apresentador da TV Globo acabou usando a palavra esquizofrenia de forma pejorativa na cobertura eleitoral. “Alguns dias atrás, no domingo do segundo
turno da eleição, eu, por ignorância, usei a palavra esquizofrenia, como se
fosse sinônimo para uma explicação confusa que eu tentei fazer”, afirmou
Bonner.
Em seguida, ele falou ter sido informado sobre a fala e a articulação para
lutar contra a desinformação. “Felizmente,
eu fui alertado para o erro. Essa reportagem é uma forma de me retratar pelo
meu erro pessoal e também a nossa maneira de ajudar a combater a falta de
informação”, declarou Bonner.
O apresentador fez a intervenção ao fim de uma matéria de Graziela Azevedo
sobre pessoas que convivem com a esquizofrenia.
O QUE É A ESQUIZOFRENIA
Conforme a Biblioteca
Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, a esquizofrenia é um severo transtorno
do funcionamento cerebral.
A esquizofrenia pode desenvolver-se gradualmente, tão lentamente que nem o
paciente, nem as pessoas próximas percebem que algo vai errado: só quando
comportamentos abertamente desviantes se manifestam. O período entre a
normalidade e a doença deflagrada pode levar meses.
Por outro lado, há pacientes que desenvolvem esquizofrenia rapidamente, em
questão de poucas semanas ou mesmo de dias. A pessoa muda seu comportamento e
entra no mundo esquizofrênico, o que geralmente alarma e assusta muito os
parentes.
Geralmente os primeiros sintomas são a dificuldade de concentração,
prejudicando o rendimento nos estudos; estados de tensão de origem desconhecida
mesmo pela própria pessoa e insônia e desinteresse pelas atividades sociais com
conseqüente isolamento.
Além desses, podem ocorrer delírios, alucinações, discurso e pensamento
desorganizado e alteração de comportamento.
Para tratar os sintomas, médicos especialistas receitam antipsicóticas ou
neurolépticos.
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