quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Um mês após atos terroristas - 15 cearenses estão presos em Brasília - Outros 11 são monitorados

Os oito homens presos estão no Centro de Detenção Provisória II (CDPII), já as sete mulheres estão na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF)

Ao todo, 26 cearenses são acompanhados pelo Sistema Penitenciário do Distrito Federal

Após um mês dos atos terroristas registrados em Brasília no último dia 8 de janeiro, 26 cearenses são acompanhados pelo Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Seape). Desse total, 15 estão presos e 11 são monitorados por tornozeleira eletrônica.
A informação está pública no portal do Seape. Os oito homens presos estão no Centro de Detenção Provisória II (CDPII), já as sete mulheres estão na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF).

DETIDOS - Centro de Detenção Provisória II - CDPII

Alexandre Magno da Silva Ferreira — 33 anos

​Antonio Lucilane de Lima — 52 anos

Kelson de Souza Lima — 28 anos

Reinaldo Pereira da Silva — 39 anos

Romário Garcia Rodrigues — 32 anos

Sebastiao Jose Bezerra Neto — 53 anos

Tiago Pereira do Nascimento — 26 anos

Wenderson Luiz Brandão Barros — 23 anos

Penitenciária Feminina do Distrito Federal - PFDF

Edislane Alves Pereira — 36 anos

Francisca Hildete Ferreira — 60 anos

Lucimar Franklin Soares de Siqueira — 55 anos

Maria Vitoria Mesquita da Costa — 22 anos

Natalia Santos Oliveira — 35 anos

Regina Maria de Azevedo — 48 anos

Renata Aparecida Ferreira de Oliveira — 38 anos

MONITORADOS - Centro de Monitoração Eletrônica - CIME

Anna Carolina Vieira Cintra Marques Vasconcellos — 36 anos

Antonia Rachel de Sousa — 35 anos

Carlos Daniel Aragão de Araújo — 56 anos

Cecilia Barroso da Costa — 34 anos

Francisco Idevan Rodrigues — 35 anos

Joseneth Sousa do Nascimento — 53 anos

Lincoln da Silva Eugênio — 41 anos

Marcos Fernando de Oliveira Costa — 30 anos

Maria Silveli Teixeira Lima — 50 anos

Paulo Jorge Gomes — 44 anos

Pedro Roberto Nunes Campos — 47 anos

OUTROS CEARENSES - Além dos presos e monitorados, há casos específicos de cearenses suspeitos de tentativa de ações terroristas ou de estimular os atos golpistas antes de 8 de janeiro.
Um deles é o blogueiro Wellington Macedo, réu acusado de envolvimento na tentativa de explosão de uma bomba em Brasília, na véspera de Natal do ano passado. Foragido, ele seria o responsável por ajudar a colocar o artefato em um caminhão com querosene, estacionado próximo ao aeroporto da Capital, conforme a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal, aceita pela Justiça. Atualmente, ele está foragido.
Outro caso envolve o deputado federal André Fernandes (PL). No último dia 24 de janeiro, o parlamentar tornou-se alvo de inquérito que investiga os atos terroristas registrados em Brasília em 8/1. A apuração foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Deputado fez publicações contra o STF mesmo após a invasão da Corte

André Fernandes é suspeito dos crimes de “terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime”. O cearense publicou, na sexta-feira (6), antevéspera dos atos golpistas, vídeo e comentário no Twitter afirmando que no fim de semana ocorreria o primeiro ato contra o governo Lula. Depois da invasão, ele postou foto da porta do gabinete do ministro Alexandre de Moraes vandalizada pelos terroristas com a legenda: “quem rir vai preso”.
O parlamentar nega que tenha incitado atos golpistas. “Não tinha como adivinhar a tragédia que iria acontecer. Não participei do ato, não estive em Brasília sequer, não incentivei e ainda fui um dos primeiros a repudiar os atos de vandalismo”.

RELEMBRE O CASO - No dia 8 de janeiro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não aceitaram a derrota nas eleições do ano passado, invadiram as sedes dos três poderes da República — o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto — em Brasília.
Os prédios foram vandalizados, vidraças foram quebradas, obras de arte depredadas e parte do patrimônio público foi roubado. Nos prédios públicos, os golpistas exigiram a intervenção militar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário